terça-feira, 23 de maio de 2017

Governo da China garante apoio ao projeto da Ferrovia Paraense


O projeto da Ferrovia Paraense (Fepasa) recebeu, nesta terça-feira, 23, em Brasília, apoio do governo da China para sua construção. A garantia foi dada pelo embaixador chinês no Brasil, Li Jinzhang, durante encontro com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do estado do Pará, Adnan Demachki.
O encontro aconteceu na embaixada chinesa em Brasília, e contou ainda com a participação do senador Flexa Ribeiro (PSDB/PA), representantes do governo federal e de construtoras interessadas no projeto.
Com o apoio, o projeto da Fepasa poderá fazer parte dos 30 projetos que o governo chinês apoiará no Brasil, investindo cerca de U$ 20 bilhões, sendo até US$ 15 bilhões de capital chinês e até US$ 5 bilhões brasileiro.
Foto: Dirgo Sulivan / PreviousNext

Um Memorando de Entendimento (MoU) foi assinado em outubro do ano passado estabelecendo as diretrizes básicas para a constituição e operação do Fundo Brasil-China de Cooperação para a Expansão da Capacidade Produtiva, destinado a financiar projetos considerados prioritários nos setores de infraestrutura e que poderá facilitar a cooperação em capacidade industrial entre os dois países. O acordo é resultado de tratativas bilaterais concluídas após a visita do presidente Michel Temer à China em setembro de 2016. A integralização dos recursos ocorrerá projeto a projeto, conforme o comitê diretivo delibere a aprovação do investimento.

O embaixador chinês reconheceu que não conhecia o projeto da Ferrovia, mas ao ler um resumo sobre ele, entregue pelo secretário Adnan Demachki e pelo senador Flexa Ribeiro, se disse “entusiasmado com a ideia”. “Conhecia apenas os projetos das ferrovias Norte-Sul, Ferrogrão e Leste-Oeste, mas ao conhecer o da Fepasa, vejo que eles se completam”, disse o embaixador.

  

“O Pará é um gigante na produção de minérios, tendo ainda grande capacidade de produzir alimentos, possui boa hidrologia, muitos rios e tem todas as condições de crescer ainda mais com a construção dessa ferrovia, escoando não só sua produção, mas a de outras regiões do Brasil”, completou Li Jinzhang. Aproveitando a presença de um representante da China Communications Construction Company (CCCC), uma das maiores empresas de engenharia do mundo, o embaixador sugeriu aos representantes paraenses que iniciem contatos de forma direta com a CCCC e outras empresas chinesas para buscar apoio tecnológico visando viabilizar construção da Fepasa.

O senador Flexa Ribeiro classificou a reunião como “muito proveitosa”. Segundo ele, a presença de representantes do governo federal, por meio de membros do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), apoiando a Fepasa como um dos projetos prioritários para o Brasil, “deu mais força para que na próxima, terça-feira (30), em São Paulo, a ferrovia paraense seja anunciada como um dos 30 projetos apoiados financeiramente pelo Fundo China/Brasil”.

Para o secretário Adnan Demachki, o encontro com o embaixador chinês teve um resultado “positivamente acima do esperado”. “Foi um enorme passo na busca pela viabilização da Fepasa”, disse o secretário. “A cada momento, a cada novo encontro, a cada novo e importante apoio, nos damos mais um passo essencial para a construção da ferrovia e o desenvolvimento do Pará”, concluiu Adnan.

 

Fepasa - O projeto constitui-se numa ferrovia de 1,3 mil quilômetros, criando a Ferrovia Paraense (Fepasa) e um porto multicarga em Colares, no nordeste do Estado. Levantamentos apontam que o local é propício para receber navios de grande capacidade, por conta de possuir calado mais profundo e um Condomínio Industrial Portuário.

Segundo informações preliminares de técnicos da empresa, que idealizaram o projeto, os investimentos privados previstos para a ferrovia seriam de U$ 4.5 bilhões.

Já na fase de construção, cujo início está previsto para 2018, seriam 14 mil empregos e, durante a operação, somando os trabalhos na ferrovia, ramais, plataformas, superporto e condomínio industrial, a estimativa é de mais 60 mil empregos diretos.
 

Diferente do projeto de extensão da Norte-Sul, do Governo Federal, a ferrovia estadual possui um traçado bem maior no território paraense. Inicia em Santana do Araguaia e passaria por vários municípios, como Redenção, Xinguara, Marabá, Rondon, Nova Ipixuna, Ulianópolis, Paragominas, Barcarena e Colares.

Por Pascoal Gemaque

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Reaquecimento Do Mercado Imobiliário Sinaliza Aceleração Da Economia

Os quatro primeiros meses de 2017 foram marcados pelo aumento do otimismo de empresários e pela retomada de vendas no comércio. Mesmo que sejam sinais tímidos, já é uma demonstração de que a economia está voltando ao rumo do crescimento. O Bank of America Merril Lynch apontou, agora em maio, que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro do primeiro trimestre deve ter alta de 1,3%. Outras instituições financeiras brasileiras estão de acordo e sinalizam o mesmo cenário positivo.




O mercado imobiliário também dá sinais de reaquecimento. Segundo a ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), o primeiro trimestre de 2017 apresentou alta de 12% nas vendas de novas cotas de consórcio de imóveis, enquanto o volume de créditos comercializados subiu 30%.



A Ademilar Consórcio de Investimento Imobiliário, uma das principais administradoras do segmento, registrou crescimento similar. Nos primeiros quatro meses de 2017, a empresa aumentou em 19,95% os créditos comercializados, em comparação ao mesmo período do ano anterior. No Paraná e em Santa Catarina, onde a Ademilar está consolidada, a alta foi de 14%, e em São Paulo, o índice da empresa foi de 68%, principalmente devido à expansão da rede de atendimento.

Para a diretora-superintendente da Ademilar, Tatiana Schuchovsky Reichmann, o momento reflete a busca do consumidor por planejamento e educação financeira. “Estamos há 25 anos no mercado e o crescimento da procura por consórcio imobiliário é um reflexo claro do comportamento dos brasileiros em relação às finanças. Com um cenário econômico não tão seguro, foi preciso reforçar o planejamento financeiro e estudar as melhores opções para adquirir bens, especialmente imóveis. E, diante dessa análise, o consórcio se sobressai como uma opção inteligente de investimento”, analisa.



Sobre a Ademilar

A Ademilar foi pioneira no país ao trabalhar especificamente com o consórcio de imóveis. Ela está entre as dez maiores administradoras do Brasil no segmento, segundo ranking do Banco Central. Atendimento personalizado, de acordo com as necessidades específicas de cada cliente, e assessoria completa em todas as etapas do processo são os diferenciais da administradora, que tem sede em Curitiba e atuação nas regiões Sul e Sudeste. Mais informações em www.ademilar.com.br.

Fonte: Paranashop

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